SAI PRA LÁ, PESTE!

Causo é uma história que representa fatos verdadeiros ou não, contada sempre com humor, podendo ser apresentado através de rimas, que fortalecem a sonoridade e o ritmo das palavras. Os causos populares, tão ricos e tão nobres, já fazem parte do nosso folclore, da nossa identidade cultural.

Sendo assim, ao me deparar com uma cena no mínimo hilária e verdadeiramente pernambucana – tendo como cenário o histórico Mercado de São José – não pude deixar de narrar este fato e de reverenciar o nosso imortal Rei do Baião.

Deixo aqui o link para leitura (http://www.interpoetica.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1580&catid=140) e uma imagem da minha pequena herdeira no seu vestidinho matuto, ambos responsáveis diretos por esta narrativa. Saudações Gonzaguianas!

COLUNA INTERPOÉTICA

O Portal Interpoética é o primeiro ponto de cultura digital de Pernambuco, uma Rede Interativa de Literatura possuindo o maior acervo on-line sobre poesia pernambucana. 

E assim, a minha estreia como colunista do Interpoética, através da prosa poética “Sequestros”, para a coluna Papel e Carvão, só poderia ser feita com muito orgulho e felicidade. 

A partir de agora, por meio das palavras, da poesia, das imagens, do prazer de contar histórias, inauguro mais uma linha da minha jornada por este mundo de meu Deus. 

Dedico este primeiro texto a saudosa Anita, uma tia avó que realizou o meu sequestro quando eu tinha apenas cinco anos de idade, e me lançou de vez no universo vasto das palavras.

Deixo o link para vocês conferirem essa história de perto (www.interpoetica.com) e a imagem do último aniversário de Anita, que foi cheio de música, palavras, sorrisos, amor, assim como ela gostava e merecia. Avante!

BRINCANTE

Depois de muito tempo sem postar nada por aqui - interrompendo o CAMINHO CRIATIVO - tive inspiração para alimentar o blog, mesmo que de leve. Fiz este registro fotográfico em 2010, em um dos armazéns do Recife Antigo. O que eu não sabia é que a imagem casaria tão bem com o "BRINCANTE". Não sei o nome do artista responsável pela pintura, mas adoraria sabê-lo. Bela imagem! (Querendo ampliar é só clicar na  foto).

ARTE FERVE NA TERRA DO FREVO

Estamos em pleno SPA das Artes! Até o dia 18 de setembro a cidade estará tomada por performances, intervenções urbanas, exposições, debates e oficinas. Este ano o evento que completa dez anos, pretende formar uma grande rede das artes visuais pelos vários cantos da cidade. A agenda completa você pode conferir aqui: http://www.spadasartes.org/. E para acessar artistas, ateliês, espaços de formação e exposição, materiais e serviços, o SPA lançou o Mapa das Artes 2011 http://www.spadasartes.org/mapa-das-artes/. É arte por toda parte!

APOLOGIA AO JUMENTO

Quem nasce no nordeste e leva Nascimento no nome, sabe que certamente algum engraçado fará sua relação com o jumento. É tiro e queda. “Flávia Gomes do Nascimento, puxa o rabo do jumento!”. Perdi as contas do tanto de vezes que essa “graça” foi feita comigo. E inocente, eu ia ficando triste, acabrunhada pelos cantos. Afinal, também é chamado de jumento aquele que se quer humilhar, titular de ignorante, de um bregueço qualquer.  Agora me diga: alguém teria simpatia pelo bicho ou por um sobrenome desses? É muito provável que não.

Mas pra quem tem Luiz Gonzaga do Nascimento como referência – que é o meu caso – o jumento passou de um grande tormento, para um ato de contentamento, admiração. Afinal, entre tantas utilidades – carregar lenha, madeira, pedra, cal, cimento, tijolo, telha, água – o bichinho é um animal sagrado, serviu de transporte pra Nosso Senhor quando criança. Se você olhar, todo jumento tem uma cruz nas costas. Não tem esse que não tenha. E sabe por quê? Dizem que foi ali que o menino Jesus fez xixi e consagrou o animal. Vai saber...

Bem, pra não render tanto a prosa e deixar que a música justifique o argumento, seja por fé ou serventia, a verdade é que Seu Luiz, o Gonzaga do Nascimento, para muito além da poesia, tá é bem coberto de razão: o jumento tem valor, ele é o nosso irmão, o maior desenvolvimentista do Sertão! 

 

BATENDO UM BOLÃO

Sofia falou de honestidade

Luiza animada sobre prosperidade

Cecília inspirada recitou poesia    

Dirceu comentou o  jogo do dia.

Paulinha gostava de ir pro sertão

Socorro ajudava com a oração

Inez transbordava de felicidade

Tadeu lamentava o jogo da tarde.

Mirella lembrou da fotografia

Naninha cantou uma melodia

Jussara indagou sobre aquele açoite

Arlindo assistia o jogo da noite.

Em busca do Gênio da Lâmpada

O processo criativo é pra lá de lúdico. Sempre buscamos o diferencial, o que surpreende, emociona. É dessa forma que conseguimos dar vida ao trabalho, e isso acontece naturalmente, junto ao nosso caminhar, nossa história. Essa construção é o que podemos chamar de CRIATIVIDADE AFETIVA.

   

http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/em_busca_do_genio_da_lampada.html